quinta-feira, 6 de novembro de 2014

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Crise hídrica pode se agravar ainda mais

Uma das maiores preocupações atuais dos paulistas, a crise hídrica pode se agravar ainda mais. Isso porque a água do segundo maior sistema de abastecimento do Estado de São Paulo, o Alto Tietê, pode acabar entre o dia 14 e 19 de dezembro, caso não chova nos próximos dias nas regiões onde ficam os rios que compõem o reservatório. A estimativa é de
Antonio Carlos Zuffo, professor associado da área de hidrologia e gestão de recurso hídricos da Unicamp.


Segundo o site iG, o sistema é composto por cinco represas, responsáveis por abastecer 4,5 milhões de pessoas na zona leste da cidade de São Paulo, Arujá, Itaquaquecetuba, Poá, Ferraz de Vasconcelos, Suzano, Mauá, Mogi das Cruzes, parte de Santo André e de Guarulhos. Nesta quarta-feira o nível do sistema chegou a 8,6% da sua capacidade.
A situação já ficou pior e na última sexta-feira (31) atingiu sua pior marca histórica – 6,6%. As chuvas do fim de semana na região fizeram o sistema ganhar mais 2%, segundo a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo).
Mais pessimista, engenheiro civil e professor José Roberto Kachel, que também é membro do Comitê das Bacias Hidrográficas do Alto Tietê, diz que se não chover logo na região, a água do Alto Tietê pode acabar já no começo do mês.
Apesar de um outubro seco, em que choveu apenas 17% do volume esperado para a bacia do Alto Tietê (117,1 mm), as previsões para os próximos meses são animadoras. Meteorologistas preveem precipitações fiquem dentro das expectativas. Em novembro, são esperados 128,4 mm de chuvas, em dezembro 193 mm e 214 mm no primeiro mês do ano que vem.
Segundo Zuffo, são necessários 500 mm de chuvas nos próximos três meses para que o conjunto de represas atinja 50% de sua capacidade – quantidade que, diz ele, dura cerca de 250 dias. “Não daria até o fim do ano que vem, mas já seria um alívio”, diz.

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