sexta-feira, 21 de novembro de 2014

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Padre é suspeito de desviar R$ 400 mil

O padre foi preso em Guarapuava, no Paraná, pode ter desviado até R$ 400 mil da Igreja Católica durante dois anos. Segundo o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), o padre e uma empresa prestadora de serviços apresentaram notas frias e superfaturadas durante dois anos na prestação de contas à Igreja Católica. O padre era responsável pelo setor de Obras da Mitra Diocesana, órgão responsável por construções para a Igreja.
A Justiça decretou a prisão temporária de quatro pessoas. Segundo o procurador do Ministério Púbico, Leonir Batisti, coordenador do Gaeco no Paraná, o dinheiro desviado, de acordo com as notas frias, ainda não foi encontrado: "o dinheiro era desviado em favor de pessoas, mas ainda não apuramos para onde foi especificamente".

Para o coordenador do Gaeco, o fato de as igrejas serem isentas do pagamento de impostos não tem relação com a fraude na prestação de contas. "Isso acontece ou pode acontecer em empresas que não têm controle interno. Se um empregado gastar R$ 2 mil comprando alguma coisa, pode apresentar uma nota [fiscal] de R$ 12 mil."

A operação da Gaeco, chamada Sacrilégio, prendeu quatro pessoas, entre elas o padre e o empresário. Também foram expedidos sete mandados de busca e apreensão, cumpridos nas residências dos investigados, no escritório do Setor de Documentação da Mitra e nas dependências de uma empresa, que seria uma das possíveis responsáveis pelas emissões de notas fiscais frias.

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