sábado, 10 de março de 2012

Avatar
10 de Março de 2012 
Blogueira recebe ameaças por usar roupas provocantes em vídeos
Conhecida entre os usuários do YouTube pelo apelido de The Reply Girl (A Garota Resposta, em português), a blogueira Alejandra Gaitán recebeu ameaças de internautas por usar roupas ousadas nos vídeos de forma desnecessária.
A polêmica em torno das roupas de Alejandra tem um motivo: ela ganha dos anunciantes cerca de US$ 100 por vídeo, aproximadamente R$ 175, e US$ 1.000 quando alcança mais de 500 mil visitas, cerca de R$ 1.760. Por isso, a moça, que faz entre cinco a dez vídeos por dia no YouTube, valoriza bastante seus atributos na tela para conseguir atingir as metas de patrocínio. Com essa atitude, outros publicadores do portal a acusam de "se prostituir" por meio das gravações. CONFIRA VÍDEO
Confira um dos vídeos da blogueira:
A lista de insultos é vasta. Alguns usuários pedem para que ela "se mate, pule de um penhasco", além de ameaçaram hackear sua conta, estuprá-la e até assassiná-la. Porém, ela acredita que não está fazendo nada de errado e usa os atributos físicos para ganhar dinheiro dentro da legalidade: "É puro sex appeal", afirma. Os pais da jovem, no entanto, desaprovaram sua atividade a ponto de expulsá-la de casa. 
O sotaque deixa a fala da blogueira incompreensível em alguns momentos, mas a maioria dos espectadores afirmam não se importarem com isso, o que deixa os concorrentes revoltados. Para eles, os anunciantes que pagam para estampar a marca nos vídeos da The Reply Girl, deveriam escolher uma forma mais tradicional de divulgação. Outra reclamação está no algoritmo "vídeos relacionados", que deixam os vídeos produzidos pela jovem no topo da página, mesmo com as pessoas se manifestando contrárias ao conteúdo exibido.
O YouTube afirmou que procura melhorar os resultados exibidos em "vídeos relacionados" e investigará como a blogueira está afetando outros canais em destaque. Mas Alejandra parece não ligar para os protestos: "Independentemente de todo o ódio, ainda existe um pequeno grupo que me apoia. Se a parceria com o YouTube acabar ou se o programa de monetização não mais existisse, eu continuaria a fazer os vídeos", afirma.

Comente com o Facebook:

Nenhum comentário:

Postar um comentário

FAÇAM SEUS COMENTÁRIOS E AGUARDEM PUBLICAÇÃO: