"Marcha das Vadias" reúne mulheres em Ponta Negra
A tarde de chuva deste sábado na capital potiguar foi o cenário para mais um protesto. A Marcha das Vadias, realizada em Ponta Negra, levou dezenas de homens e mulheres a protestarem contra a discriminação feminina e pedirem a liberdade delas. Esse foi o segundo ano da Marcha das Vadias na capital potiguar.
"O meu modo de vestir não tem relação com o desejo dos homens, mas com a minha autonomia", afirmou a presidente do Diretório Central dos Estudantes da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Melaine Macedo.
Vestindo roupa transparente preta e empunhando a bandeira da Marcha das Mulheres, Melaine era uma das mais animadas na Marcha das Vadias. Ela citou a estatística de que em 60% dos processos judiciais de estupro os homens argumentam que as mulheres estavam com pouca roupa ou sozinhas a noite. "Isso é uma opção de cada mulher, a mulher pode andar e usar o que quiser", disse Melaine, que fez a inscrição no corpo "Meu corpo meu território".
Por Nelder Medeiros
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