quinta-feira, 13 de novembro de 2014

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Caicoense foi morto a tiros no estado do Pará

Marcelo Batista da Silva, 22 anos, natural de Caicó, foi baleado na noite de terça-feira (11) no trevo de Barcarena, que dá acesso aos municípios de Abaetetuba, Igarapé-Miri e Moju. Ele ainda foi socorrido por parentes que o levaram ao hospital de Barcarena, onde recebeu os primeiros atendimentos, mas foi transferido ao Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE), aonde veio a óbito na madrugada de ontem.

De acordo com os familiares, que não quiseram se identificar, a vítima fazia parte de um grupo de 15 homens oriundos do estado do Rio Grande do Norte que veio ao Pará para a venda de artigos de cama, mesa e banho. Eles estavam hospedados em um alojamento próximo a um posto de combustíveis, localizado no trevo, e Marcelo decidiu sair do imóvel para fazer uma ligação aos parentes que ficaram no estado nordestino, na noite da terça-feira (11).

Ele se distanciou aproximadamente 100 metros do alojamento, em uma área escura longe do alcance dos amigos, que escutaram o barulho de um disparo. Sem imaginar o que teria acontecido, eles foram verificar a situação e foram surpreendidos com o amigo alvejado na cabeça e ensanguentado. “Nós nem imaginávamos que tivesse sido ele o baleado, mas tivemos a confirmação que foi ele quando as pessoas disseram que tinha sido um dos rapazes que vendiam redes”, disse um primo da vítima.


Ainda de acordo com os parentes, Marcelo foi atingido de dentro de um carro, que parou próximo à vítima e efetuou o disparo.

Apesar disso, o modelo do carro e a placa não foram identificados por eles, já que o local do crime era totalmente escuro, onde era possível observar somente os faróis ligados. “Ele se afastou para um local muito escuro, que era impossível identificar esse carro. Só sabemos que assim que a pessoa que atirou de dentro do carro, fugiu muito rápido”, declarou.

As causas do baleamento e de quem teria sido o autor do crime intrigam os parentes da vítima. De acordo com os primos, ele estava em Belém há pouco mais de um mês para integrar a equipe de vendas formada por amigos e parentes que vieram do Rio Grande do Norte. “Ele era trabalhador, veio para cá para participar das vendas com a gente. Ele nem conhecia as cidades direito, nem muitas pessoas ainda”, lamentou o primo.

No hospital Metropolitano, onde a vítima veio a óbito na madrugada de ontem, os parentes aguardavam a liberação do corpo para enviá-lo aos familiares que moram no Rio Grande do Norte para a realização do velório e sepultamento. “Nós já comunicamos aos pais e irmãos dele, que estão desesperados. Estamos apenas esperando que o corpo seja liberado e mandar logo para lá”, concluiu o primo.

(Diário do Pará)

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