Sequestrador tem extensa ficha criminal e cumpria prisão domiciliar

 Entre as passagens de Robson Martins da Silva pela polícia, constam um homicídio, uma tentativa de homicídio e porte ilegal de armas 

O sequestro de Jurema Assunção na Praça do Buriti (Brasília) não é o primeiro crime praticado por Robson Martins da Silva. Aos 33 anos, ele já tem uma extensa ficha criminal, segundo a Polícia Civil, que vai desde termo cincurstanciado por porte e uso de drogas até homicídio.

A pena para o sequestro desta terça-feira (4/11) deve ser agravada, de acordo com a polícia, pois o rapaz cumpria prisão domiciliar. Além dos crimes já citados, ele tem passagem por tentativa de homicídio, roubo e porte ilegal de armas.

Em depoimento, Robson disse ter tomado um tranquilizante pela manhã, mas negou estar sob efeito do medicamento ou de qualquer droga. Ainda assim, ele proferia palavras desconexas e afirmava ter ameaçado e feito Jurema de refém com uma faca, pois "Deus disse que isso deveria acontecer".

Segundo a repórter Mirelle Pinheiro, após o procedimento na 5ª Delegacia de Polícia, Robson foi levado até o Hospital de Base, pois ele se autoflagelou com o facão utilizado para render Jurema. "De lá, ele deve seguir para o IML (Instituto Médico Legal) para fazer exame de corpo de delito e depois para a carceragem da DPE (Delegacia de Polícia Especializada), mas pode voltar para cá, caso o delegado tenha mais perguntas", explicou Paulo Henrique Almeida, chefe da Divisão de Comunicação da Polícia Civil (Divicom).