segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

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Candidata vai à polícia após confusão em universidade privada de Natal

Fonte: G1 - Uma estudante registrou um boletim de ocorrência contra fiscais e um coordenador do vestibular da Universidade Potiguar (UnP) após uma suposta confusão durante a aplicação das provas do curso de Medicina no último sábado (29). A estudante já havia desabafado nas redes sociais - relembre - e hoje foi à polícia. Dominik Gois Oliveira, de 21 anos, afirma que foi intimidada e promete procurar a Justiça. 

O boletim foi feito na Delegacia de Plantão da Zona Sul, no bairro de Candelária. A UnP informou que vai apurar o incidente, que aconteceu na unidade da Avenida Senador Salgado Filho, no bairro de Lagoa Nova, na Zona Sul de Natal. 

Ao G1, a candidata relata que foi abordada por um dos fiscais quando faltava meia hora para o término da aplicação das provas. "Um fiscal me abordou dizendo que estava 'escutando vozes' e encostou a cabeça no meu ombro. Achei aquilo agressivo e disse que ele não poderia fazer. Ainda na sala minha mesa foi cercada por outros fiscais e eu saí da sala. Cheguei a urinar", conta a estudante, que tentava uma vaga para o curso de Medicina, mas já cursa Farmácia na própria UnP. 


Dominik conta que os fiscais suspeitavam que ela estivesse usando uma cola eletrônica. No corredor, a candidata diz que também ficou cercada por fiscais. "Foi quando o coordenador chegou, puxou meu braço e me empurrou. Soltou depois que reclamei. Falei que poderia me levar educadamente para a sala. E fomos para lá com uma enfermeira", afirma. 

Na sala, a candidata afirma ter sido provocada. "Respondi e disse que poderiam me revistar. Que chamassem a polícia para fazer se fosse necessário, mas eles recuaram", detalha. Depois do incidente, Dominik foi escoltada até a saída pelos seguranças. 

A estudante acrescenta que já está com um advogado para entrar na Justiça contra a instituição de ensino. Em nota, a UnP informou que "zela pela licitude de todos os seus processos seletivos. Para isso, adota condutas que garantam a total lisura do vestibular, de modo absolutamente ético e responsável". 

A instituição de ensino afirma ainda que "apura o incidente relatado e destaca que o processo seletivo seguiu o cronograma e os procedimentos previstos em seu edital, sem prejuízo para os candidatos que se prepararam".

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