quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

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Mais de 200 pessoas já foram presas suspeitas de homicídios na Grande João Pessoa

Delegada Roberta Neiva

A Delegacia de Homicídios de João Pessoa superou a marca de 250 prisões realizadas este ano na Capital e Região Metropolitana. De janeiro a dezembro, 262 pessoas foram presas acusadas de assassinatos ou tentativa de morte. 

A prisão mais recente foi do bombeiro reformado Fernando José do Nascimento, 52 anos, no dia 25 de novembro. 

De acordo com a delegada titular da Homicídios, Roberta Neiva, as prisões foram realizadas a partir de um trabalho investigativo de localização, monitoramento e captura para cumprir sentenças condenatórias, mandados de prisões preventivas e capturas de indivíduos considerados foragidos. 

“Os números mostram um aumento de prisões se comparado ao mesmo período do ano de 2013. É um trabalho árduo de investigação. São seis delegados, 17 agentes, 5 escrivães e 1 auxiliar administrativo que trabalho 24 horas por dia para colocar atrás das grades criminosos”, disse a delegada. 


Para a Neiva, a elucidação dos casos ocorre devido um sistema de rodízio onde os investigadores conseguem focar as ações e desamarrar a trama dos assassinatos. A maioria dos casos, segundo ela, está diretamente relacionada ao tráfico de drogas e, com isso, em algumas situações, as execuções acabam tendo ligações uma com as outras. “Não podemos afirmar que todo o homicídio está diretamente ligado ao tráfico, mas há um grande número nesse contexto”, disse. 

Segundo o Portal Correio, o balanço divulgado pela delegacia diz que 383 inquéritos foram investigados e encerrados dos 773 abertos em 2014 para investigar mortes na Grande João Pessoa. “Tivemos casos de grande repercussão na mídia que foram encerrados e os acusados estão presos. Entre eles estão a morte da bacharel em Direito, Erika Vanessa, o triplo homicídio de Valentina, cabeleireira do Rangel, assassinato do corretor dos Bancários”. 

Disque denúncia 
As denúncias recebidas pelo número 197 têm ajudado a Polícia Civil a desvendar vários crimes em todo o Estado. Só este ano, cerca de 80 prisões foram realizadas com base nas informações repassadas de forma sigilosa pela população por meio do Disk Denúncia. “As pessoas ainda têm medo de denunciar temendo represália. Entretanto, vale ressaltar que o serviço do 197 é sigiloso e tem uma fundamental importância para ajudar a elucidar os assassinatos”, enfatizou Roberta Neiva.

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