sábado, 4 de junho de 2016

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Pedido de concurso para 1.500 vagas está em análise


Assim como aconteceu com a Polícia Federal e com o Ministério do Trabalho, o processo que trata do pedido de concurso da Polícia Rodoviária Federal (PRF) para 1.500 vagas de policial (nível superior) teve andamento registrado no Ministério do Planejamento. A movimentação ocorreu no último dia 18, com a solicitação permanecendo, no entanto, na mesma coordenação da Secretaria de Gestão de Pessoas e Relações do Trabalho no Serviço Público (SEGRT) da pasta. Com a possibilidade do departamento perder aproximadamente 40% do seu efetivo atual nos próximos dois anos (4 mil dos cerca de 10 mil ativos), a expectativa é que a seleção seja autorizada, mesmo em meio à crise econômica e política pela qual o país passa, a fim de evitar a desestruturação do órgão.

Ao longo dos últimos anos, a falta de policiais já provocou o fechamento de postos em diversas partes do país e tem colocado em risco os policiais em atividade. Isso porque segundo a justificativa da solicitação de concurso, feita originalmente em 2014, das 151 delegacias de polícia rodoviária federal, 32 (21,19%) possuíam, em média, menos policiais em escala do que o mínimo exigido para a segurança deles próprios. No pedido, o então ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, ressaltou que a realização de um novo concurso é a única saída para a crise de efetivo do órgão. A insuficiência do efetivo da PRF já foi apontada pelo Tribunal de Contas da União (TCU), no caso das fronteiras. A PRF concluiu este mês a formação de excedentes do concurso de 2013 (feito pelo Cespe/UnB). O departamento tem autorização para nomear mais 579 aprovados da seleção.

O cargo de policial rodoviário federal tem requisito de formação superior em qualquer área e carteira de habilitação, na categoria B ou superior. Conforme acordo a ser confirmado pelo novo governo, as remunerações iniciais serão de aproximadamente R$7.900 (já com o auxílio-alimentação, de R$458) a partir de janeiro do ano que vem. As contratações são pelo regime estatutário, que prevê estabilidade.

Segundo especialista, o concurseiro que inicia os estudos antes do edital tem 50% mais chance de ser aprovado. O segredo é estudar com apostilas, provas anteriores e exercícios.

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