Por Folha de S. Paulo - Em pronunciamento pelo Dia do Trabalho, a presidente Dilma Rousseff lançou ontem em cadeia de rádio e TV o que assessores classificam de “receita” para reagir à queda nas pesquisas de intenção de voto provocada por uma onda de notícias negativas.
Em uma fala de 12 minutos, com forte apelo eleitoral, ela anunciou três medidas voltadas para os trabalhadores, sendo que duas delas não terão efeitos neste ano: aumento de 10% no valor do Bolsa Família, correção na tabela do Imposto de Renda na Fonte de 4,5% em 2015 e promessa de manter a política de valorização real do salário mínimo a partir de 2016.
O Bolsa Família, que atende 36 milhões de brasileiros, é a mais importante vitrine dos governos petistas e mais uma vez apontado como crucial na corrida à reeleição. Ela disse genericamente que assume o “compromisso de continuar a política de valorização do salário mínimo”, cujo modelo atual –com reajustes reais baseados na variação do crescimento da economia– termina em 2015.
No pronunciamento, Dilma fez ainda críticas à oposição que, segundo ela, aposta no “quanto pior, melhor”, e buscou adotar vacinas para se proteger de temas que estão minando sua popularidade neste ano eleitoral: inflação em alta, custo da energia elevado e denúncias de irregularidades na Petrobras.
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