Atingidos por pedras, dois policiais militares receberam atendimento do Samu. Os mortos, em sua maioria presos acusados de estupro, foram amarrados a colchões e queimados. Os corpos, ainda não divulgados, foram encaminhados para o IML de Porto Seguro.
Por volta das 17h30, a rebelião foi contida por cerca de 50 policiais. A ala onde ocorreu a rebelião foi totalmente destruída e queimada. Representantes da Polícia Militar, junto com o superintendente de gestão prisional da SEAP e o diretor do presídio decidem o local para onde os presos serão encaminhados, pois a ala não tem condições de abrigar os detentos.
Uma funcionária da direção do presídio de Eunápolis, que não quis se identificar, informou que a unidade está com cerca de 600 detentos – a capacidade é para 456 internos.
Os presos Udson Nascimento Jesus, 31 anos e Wagno Santos Porto, de 32, foram levados para o Hospital Geral no começo da rebelião. Segundo um médico, eles apresentavam perfurações nas pernas.
O subcomandante da 7ª CIPM, Tiago Cruz, disse que, durante a revista, um policial efetuou disparo nas pernas dos detentos para resguardar a integridade física de agentes que tentavam fazer uma revista.
A presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (Subseção de Eunápolis), Roberta Tutrut, esteve no presídio juntamente com o juiz da Vara de Execuções Penais, Otaviano Andrade Sobrinho, para dar garantias aos presos, que relutavam em ser render.
Familiares dos detentos, do lado de fora do presídio, recebiam ligações dos detentos, relatando a situação no conjunto penal.
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