O pontífice disse para o menino, em uma aparição pública na Praça de São Pedro, que "o paraíso está aberto a todas as criaturas de Deus".
Apesar de não haver informações se esta declaração ajudou a acalmar o menino que perdeu seu cão, órgãos internacionais como Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais (Peta, em inglês) e a Humane Society receberam de maneira positiva a declaração de Francisco.
De acordo com as organizações, esta seria uma forma de repúdio à teologia católica conservadora que diz que os animais não vão ao céu pois não têm alma.
"Minha caixa de entrada ficou cheia. Quase todo mundo comentava sobre isso.", declarou Christine Gutleben, diretora-sênior da Humane Society, que é o maior grupo de proteção aos animais dos Estados Unidos. Charles Camosy, professor e escritor de Ética Cristã na Universidade Fordham, afirmou que não dá para dizer exatamente o que o pontífice quis dizer, já que ele falou em "linguagem pastoral, que não é feita para ser dissecada por acadêmicos. Porém, quando perguntado se a declaração tinha causado um novo debate sobre a existência de alma nos animais, Camosy foi enfático: "sim".
"Um dia, vamos rever nossos animais na eternidade de Cristo. O paraíso é aberto para todas as criaturas de Deus"., declarou a imprensa italiana sobre o ocorrido. No entanto, alguns teólogos advertem que o santo padre falou de maneira casual e não fez nenhuma declaração doutrinada O Dia Online
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