No início da manhã desta quarta-feira (14), um presidiário identificado como Wellington do Nascimento Miranda, de 27 anos, foi morto a tiros, no Vale Dourado, na zona Norte de Natal. A vítima estava no regime semiaberto e tinha acabado de sair de uma unidade prisional, onde passou a noite. O crime aconteceu mais precisamente na travessa Baixa Verde, próximo à rua João Paulo II.
Wellington do Nascimento passou a noite no presídio provisório Professor Raimundo Nonato Fernandes, também na zona Norte. Por volta das 5h30, os presos do regime semiaberto saíram da unidade e puderam retornar para suas casas. Wellington, de acordo com familiares, morava no Golandim, na zona Norte de Natal.
De acordo com informações repassadas por populares para policiais do 4º Batalhão da Polícia Militar, o presidiário teria sido alvejado por seis disparos. “Algumas pessoas disseram que o bandido atirou e, mesmo depois que a vítima estava caída, aproximou-se dele e atirou novamente. O chamado tiro de misericórdia”, conta o soldado Ednaldo Miranda.
Ainda segundo o policial, várias pessoas teriam testemunhado o homicídio, no entanto, a maioria delas não quis dar detalhes, temendo algum tipo de represália. Após ser baleado, Wellington do Nascimento chegou a ficar vivo por alguns minutos e pediu que uma moradora da casa vizinha ao terreno onde ele caiu não deixasse que ele morresse ali.
A mulher chegou a acionar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, mas quando os paramédicos chegaram o jovem já estava sem vida. Alguns familiares da vítima estiveram no local da ocorrência, inclusive a mãe dele, a professora Maria Luiza do Nascimento. A mulher contou que Wellington do Nascimento estava preso pelo crime de tráfico de drogas.
Ele passou três anos em regime fechado e, recentemente, tinha recebido a progressão de pena, entrando no regime semiaberto. Além de ser condenado por tráfico, o jovem também era usuário e isso pode ter motivado o crime.
“Infelizmente, a droga tem destruído muitas vidas. Garanto que não foi por causa de conselhos, porque eu e toda a família pedimos várias vezes para que ele saísse dessa vida, mas imaginávamos que um dia o pior pudesse acontecer”, afirmou Maria Luiza, em meio às lágrimas de lamentação.
portal bo
“Infelizmente, a droga tem destruído muitas vidas. Garanto que não foi por causa de conselhos, porque eu e toda a família pedimos várias vezes para que ele saísse dessa vida, mas imaginávamos que um dia o pior pudesse acontecer”, afirmou Maria Luiza, em meio às lágrimas de lamentação.
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