terça-feira, 2 de dezembro de 2014

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Cadeirante que se arrastou para embarcar em voo não processará companhia aérea

Cadeirante precisa rastejar para embarcar em aeronave da Gol / reprodução/Facebook

A passageira de um voo da Gol, portadora de necessidades especiais, que foi fotografada tendo que subir em um avião se arrastando pela escada, afirmou, em seu perfil em uma rede social, que não pretende processar a companhia aérea. Katya Hemelrijk da Silva, 38 anos, era passageira do voo 1070 - que decolou de Foz do Iguaçu, no Paraná, para São Paulo. 

O embarque estava sendo realizado no pátio do Aeroporto Internacional Foz do Iguaçu. Nesses casos, quando não há as pontes de embarque, as companhias precisam disponibilizar cadeiras especiais que escalam os degraus da escada de acesso à aeronave ou um veículo equipado com elevados (ambulift). Mas a Gol, naquele momento, não disponibilizou nenhuma das duas opções. 

Em nota, a Gol informou que o equipamento utilizado para levar os clientes com deficiência física até o interior das aeronaves da base de Foz do Iguaçu não estava disponível para uso e, por isso, não pôde ser utilizado no embarque do voo em que Katya estava. 

Apesar de classificar a situação como “constrangedora e desnecessária”, a passageira afirmou que foi bem tratada pelos funcionários da companhia aérea e que pretende “aproveitar o ocorrido para tentar ajudá-los a se estruturar melhor, frente às adversidades que podem aparecer em qualquer momento”. Katya afirmou ter Osteogenisis Imperfeita (Ossos de Vidro), o que faz com que seus ossos quebrem com facilidade. 

“O fato de ser carregada por qualquer pessoa, inclusive pelo meu marido, em uma situação como essa, gera um risco que eu não estou disposta a correr”, disse. “Na falta de alternativas mais seguras para subir na aeronave, tive como premissa subir as escadas de bumbum, já que já me encontro no chão (sem risco de queda) e os movimentos estão sob o meu controle, já que só eu conheço os meus limites físicos.” 

Ainda segundo a passageira, a Gol “foi extremamente atenciosa, tanto no momento do ocorrido quanto depois”. “Em nenhum momento ninguém se alterou, prontamente pegaram a minha mala que já estava despachada para que eu colocasse uma calça e pudesse subir de forma mais confortável”, disse. Fonte: Portal da Band 

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