No sábado (27), o Fórum do Campo Caicoense reuniu as associações das comunidades rurais e entidades parceiras, na confraternização das Associações Rurais, no Clube Pingo D’água, em Caicó.
A presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Caicó, Ana Aline Morais enfatizou que o evento é um momento para renovar as esperanças, confraternizar com os colegas agricultores e agradecer a Deus, a confiança e empenho de todos.
Às 20 horas, teve início a celebração ecumênica com a presença do diácono católico Gilmar Donizete da Fonseca e o Pastor Divino Félix, da Igreja Missão Evangélica. “Estamos prestes a encerrar o ano e a nossa esperança é que nós vamos começar de novo. Essa ideia do ano se acabar e do ano começar, ela tem uma estratégia de renovar nossas forças e de fazer com que a gente comece de novo. Que a gente possa fazer da vida sempre um recomeço e uma oportunidade de transformar as dificuldades em mudança, coragem, inovação e que nós não nos conformemos em viver a vida com suas dificuldades, mas que nós estejamos sempre dispostos a renovar, a transformar e a fazer as coisas não ficarem velhas, mas sempre serem novas. Que a nossa vida renove a cada momento. Eu desejo que todos tenham um ano de 2015 com muita felicidade, esperança e muita chuva, pois nós estamos precisando. Vamos orar para que Deus tenha misericórdia do Nordeste e mande chuva para nós”, disse o Pastor Divino.
O diácono Gilmar enfatizou durante a sua palavra que espera que o ano novo seja cheio de boas sementes para que a cada dia e a cada momento, todos possam edificar a alegria na fé e na esperança.
Logo após o culto ecumênico, o cantor Rodolfo Lopes iniciou a parte musical do evento, que também contou com outros grupos regionais tocando o autêntico forró pé de serra.
O técnico do SEAPAC, José Procópio de Lucena concedeu entrevista ao repórter Paulo Júnior (Jornal Correio do Seridó) e confirmou que já é a oitava confraternização das associações rurais, organizada pelo Fórum do Campo Caicoense, SEAPAC, Sindicatos, Coopetese e outros parceiros, que compreendem os desafios do homem e da mulher do campo. “A luta do campo é árdua, mas todos entendem que é preciso ter um momento de reflexão, um momento de confraternização, um momento de parada para sentir o outro, dialogar e conversar”, afirmou José Procópio.
Procópio lembrou a luta do homem do campo e destacou que ele trabalha todos os dias, não tem férias e nem décimo terceiro salário, mas estão sempre na luta.
“Nós estamos aqui nessa solidariedade e nessa confraternização, pois gostamos e somos parte dessa gente, dessa história e resistência”, concluiu Procópio.
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